O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 561/GM, de 16 de março de 2006, instituiu a Comissão Permanente de Telessaúde com algumas atribuições, entre elas, a de desenvolver trabalhos cooperados com vistas à estruturação da Telessaúde no Brasil.
Nesse sentido, tomou a iniciativa de constituir um processo de educação e assistência à saúde, a partir do desenvolvimento de um Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, com a participação de órgãos governamentais e privados, e universidades públicas.
Este projeto utiliza as modernas tecnologias de informática, eletrônica e telecomunicação para integrar as equipes de Saúde da Família das diversas regiões do país com os centros universitários de referência, para melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
Objetivos do Telessaúde
- Melhorar a qualidade de serviço da saúde por meio da qualificação continuada dos profissionais das equipes de Saúde da Família;
- Aumentar a facilidade de acesso a serviços especializados;
- Agilizar a solução para problemas regionais;
- Promover a inclusão digital das equipes de Saúde da Família;
- Formar uma rede integrada para acompanhar os problemas de saúde, das diferentes regiões, através da atenção primária;
- Reduzir o custo da saúde por meio da redução de deslocamentos desnecessários, e pelo aumento das atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde;
- Reduzir a sensação de isolamento dos profissionais de Saúde da Família e;
- Ajudar na fixação dos médicos e demais profissionais de saúde nas áreas remotas.
Qualificação permanente da Atenção Básica
A capacitação das equipes de Saúde da Família ocorrerá por meio das seguintes ações:
- Segunda opinião educacional possibilitando às equipes de saúde da família terem acesso a orientações profissionais especializadas para solução dos problemas de saúde, sem a necessidade de deslocamento para tratamento fora de domicílio;
- Criação de uma central educacional usando teleducação interativa, com materiais elaborados por universidades brasilieras;
- Criação de uma biblioteca virtual de atenção básica, que ajudará os profissionais destas equipes a terem acesso às mais atualizadas informações científicas da área;
- Acesso dos profissionais de saúde da família a recursos audiovisuais de fácil compreensão e geração saúde, para que possam motivar a população a se comprometerem com a melhoria da qualidade de vida da sua comunidade;
- Criação de uma comunidade virtual para o compartilhamento de experiências entre as instituições e os profissionais das diversas regiões do país envolvidos no programa;
- Agilizar a tomada de decisão por meio da integração dos pontos de saúde da família, com as universidades e hospitais universitários de referência; e
- Incentivar a multiprofissionalidade, com a integração das profissões envolvidas na atenção básica: médicos, odontólogos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, técnicos e entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário