NOTA
TÉCNICA 01/2015
São
Felipe – BA, 19 de janeiro de 2015
Assunto:
Vigilância Ambiental alerta e orienta para o surgimento de Escorpiões no
município.
A
Secretaria Municipal de Saúde vem recebendo denúncias do surgimento de Escorpiões
no Centro do município. Sendo assim utilizamos deste meio para esclarecer sobre
os cuidados que a população deve ter em seus domicílios e a respeito das
medidas adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância
Ambiental, para combater possíveis criadouros ou abrigos de Escorpiões.
Os municípios, incluindo São Felipe/BA,
atuam no combate a escorpiões com educação permanente, um trabalho voltado para
orientações à população.
Quando
recebemos as denúncias, solicitamos que Agentes de Combate as Endemias e/ou a
Vigilância Sanitária se dirijam aos locais indicados para fiscalizarem a existência
de possíveis criadouros/abrigos, e orientam os donos dos domicílios as medidas preventivas
que devem ser adotadas.
Os
escorpiões são animais terrestres, de atividade noturna, ocultam-se durante o
dia em locais com terra, sombreados e úmidos, troncos de árvores, pedras, tijolos,
construções, frestas de muros, dormentes de estradas de ferro, lajes de
túmulos, entre outros. São animais predadores, capturam e matam animais para se
alimentarem como: baratas, grilos, cupins, aranhas de porte médio, etc.
Todas as espécies de escorpião podem
inocular veneno pelo ferrão, sendo considerados animais peçonhentos. A
gravidade do envenenamento varia conforme o local da picada e a sensibilidade
do acidentado. A gravidade do acidente deve ser avaliada pelo médico, o qual
tomará as decisões sobre o tratamento a ser ministrado. Os acidentes geralmente
ocorrem quando se manuseia material de construção ou entulho em residências e
são mais comuns na primavera e no verão.
Orientações à população: usar calçados e
luvas nas atividades rurais e de jardinagem; examinar calçados e roupas
pessoais, de cama e banho, antes de usá-las; não acumular lixo orgânico,
entulhos e materiais de construção; vedar frestas e buracos em paredes,
assoalhos, forros e rodapés; utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em
portas, janelas e ralos; manter limpos os locais próximos das residências,
jardins, quintais, paióis e celeiros; combater a proliferação de insetos,
principalmente baratas e cupins; preservar predadores naturais como seriemas,
corujas, sapos, lagartixas e galinhas; limpar terrenos baldios pelo menos na
faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas.
Desde já, nos colocamos a disposição para
maiores esclarecimentos e para colaborar com a população.
Bruna Moura
Diretora de
Vigilância em Saúde